segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Amazonas existiram? Eis a questão!!!

“Lendas e relatos que se perdem no tempo, guardam uma verdade oculta; as Amazonas, guerreiras e guardiãs da Floresta Amazônica, NUNCA existiram”

Uma visão um tanto quanto “sobrenatural”, teria se perpetuado na memória do então explorador espanhol Francisco Orellana, da armada espanhola. Conforme ele próprio teria relatado, no ano de 1540, participou de uma jornada exploratória na América do Sul, atravessando uma floresta tanto grandiosa quanto assustadora e um extenso e misterioso rio que cruzava o paraíso verde até então inexplorado.
Conforme historiadores que se debruçam em livros e artigos antigos, as Amazonas não passavam de uma visão apressada dos “colonizadores”. Em meio ao clima de batalha, constavam muitas mulheres entre os guerreiros, que na verdade nada mais eram que “ajudadoras” dos homens, auxiliando a municiar guerreiros com flechas, somente.

Porém, de acordo com a Lenda das Amazonas, Orellana teria avistado em um pretenso “reino das Pedras Verdes”, mulheres conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que significava simplesmente “mulheres sem marido”.
Na floresta, os relatos guardados no patrimônio verde da humanidade, contam que estas “guerreiras”, se de fato existiram, teriam atacado a esquadra hispânica. Elas eram bem altas, de corpo harmonioso em suas curvas, pele branca, cabelos compridos dispostos em tranças dobradas no topo da cabeça – descrição feita pelo Frei Gaspar de Carnival, que também fazia parte da frota. 

O confronto entre os espanhóis e as belas guerreiras ornadas com biojóias e de corpo escultural, foi supostamente uma luta feroz, e teria acontecido ás margens do rio Nhamundá – localizada na fronteira entre o Pará e o Amazonas. Os europeus foram surpreendidos pelo ataque de inúmeras e belas combatentes desnudas, conduzindo tão somente em suas mãos arcos e flechas. Sem poder resistir ao embate feroz com as charmosas amazonas, eles resolveram bater em retirada. Na qualidade de presas indefesas, resolveram fugir.
No caminho da fuga, os “estrangeiros”, em contato com outros povos da terra, os índios, ficaram sabendo da história das guerreiras. Segundo o relato nativo, naquele momento da história amazônida, havia pelo menos setenta tribos de Icamiabas só naquele território.
Contam que as Amazonas habitavam em aldeias edificadas com pedras. Astutamente, as guerreiras cercavam caminhos que levavam aos povoados e aldeias, de ponta a ponta, cobrando uma espécie de pedágio dos que atravessavam estas estradas. Elas eram lideradas por uma nativa, “cunhã virgem”, estritamente proibida de ter qualquer contato físico ou estabelecer relações de amizade, com os nativos do sexo masculino.
Porém, mantinham seus costumes de mulher; conta-se que quando chegava o período de reprodução, as Amazonas capturavam índios de outras tribos. Ao engravidar, avisavam seus parceiros e alertavam; se a criança fosse curumim ou menino, elas entregavam a criança ao pais; do contrário, ficavam com as meninas e agradecidas, presenteavam o “pai de aluguel” com um Muiraquitã, pedra esverdeada esculpida com motivos animais; sapos, os mais conhecidos e procurados.

Por conta de toda essa narrativa e tantas outras, os espanhóis, cientes da existência das Amazonas, batizaram o rio onde as encontraram, até então intitulado Mar Dulce, de Rio de Las Amazonas. Certamente os espanhóis, ao se depararem com selvagens guerreiras de longos cabelos, acreditaram ter encontrado finalmente as tão famosas Amazonas que em séculos passados, eram frutos de narrativas na cultura da Grécia antiga. As guerreiras e o amuleto popular, fazem parte da rica cultura amazônica, recheada de belas histórias como estas.
Da redação/ Fotos Divulgação

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