"O Museu particular do Senhor das Olimpíadas, Roberto Gesta de Melo"
Carlos Cruz, repórter/ Fotos Roberto Santos
Em breve o público vai poder apreciar este gigantesco mundo Olimpico, na Arena da Amazônia.
Roberto Gesta de Melo, que mora em Manaus, mas considerado um cidadão do mundo olímpico, é uma celebridade, dessas que dá
orgulho estar perto. Um homem que apesar de ter o status permanente de eterno
presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, mesmo estando afastado, é
figura onipresente na respeitada instituição com peso mundial.
Sua coleção com mais de 70 mil peças, fala também de guerras e armas, muitas
articuladas em épocas de Olimpíadas, como na época da Segunda Guerra Mundial,
que paralisou as Olimpíadas de 1944 e que aconteceu “sem não ter acontecido”,
em campos de concentração(?), restando dela apenas selos comemorativos e outros
artefatos menores, que por incrível que pareça, constam da coleção Roberto
Gesta. Um acervo que tem como peça-chave, dentre tantas que fazem parte do
legado do arqueólogo moderno, uma pedra hieróglifo do Egito Antigo, datada de
4.200 antes de Cristo, (Magnifica!!!).
A coleção que em breve
será vista pelos manauras, turistas, curiosos e convidados na Arena da Amazônia
e que já percorreu diversas capitais, conta de façanhas dentro e fora dos
limites olímpicos, quer sejam pistas de atletismo, campos de futebol, hípica,
seja lá o que for e esteja envolvida com atletismo, está na mente e quase
sempre, sempre consta do Museu Roberto Gesta.
Na viagem no tempo, uma parada do Bonde da Nostalgia, em uma
estação agora perdida nas nuvens do passado, mostra Roberto Gesta, ainda garoto,
calças curtas, olhar curioso, ao lado de seu avô Manoel Barbosa Gesta. Este lhe
mostrando a coleção de selos, lhe falando de outros Países, idiomas diferentes,
(alguns) quase impossíveis de aprender, desnudando junto com o neto predileto
costumes, orgulhos e histórias de outros tempos e outras nações. Injetando nas
veias infantis e curiosas, o gosto pelo conhecer mais profundado através de
selos e moedas.
Além das relíquias tantas e tochas, artefatos, cartazes
variados e acessórios nacionais e internacionais belíssimos, Roberto Gesta
lembra que o gosto herdado do avô, que o levou ao Pódio Internacional junto aos
maiores colecionadores da História das Olimpíadas, também dá lugar a um coração
solidário; em um local destinado, destacado, encontram-se objetos pessoais,
medalhas, fotos, recortes e jornais do saudoso recordista brasileiro em salto
triplo Adhemar Ferreira da Silva, que “inventou” a “Volta Olímpica”, hoje tão
tradicional entre atletas modernos.
Centenas de troféus, dezenas de medalhas, até vasos de imenso
valor arqueológico de povos que viveram antes e depois de Cristo, mas que
retratam Olimpíadas, desde que foi originada, nas Grécia Antiga. Eis o templo
das Olimpíadas, situado na capital manaura, Manaus e faz parte do Museu Olímpico
de Roberto Gesta de Melo.
“Ele não é só um colecionador, é criador e senhor de um
Universo cujas peças foram libertas de seu contexto de origem, idealizador de
um espaço mágico”. Eis seu perfil traçado e fielmente descrito pelos filósofos
modernos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário