segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ecos da cidade manuara

"O Museu particular do Senhor das Olimpíadas, Roberto Gesta de Melo" 

Carlos Cruz, repórter/ Fotos Roberto Santos

Em breve o público vai poder apreciar este gigantesco mundo Olimpico, na Arena da Amazônia.
Roberto Gesta de Melo, que mora em Manaus, mas considerado um cidadão do mundo olímpico, é uma celebridade, dessas que dá orgulho estar perto. Um homem que apesar de ter o status permanente de eterno presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, mesmo estando afastado, é figura onipresente na respeitada instituição com peso mundial.

Sua coleção com mais de 70 mil peças, fala também de guerras e armas, muitas articuladas em épocas de Olimpíadas, como na época da Segunda Guerra Mundial, que paralisou as Olimpíadas de 1944 e que aconteceu “sem não ter acontecido”, em campos de concentração(?), restando dela apenas selos comemorativos e outros artefatos menores, que por incrível que pareça, constam da coleção Roberto Gesta. Um acervo que tem como peça-chave, dentre tantas que fazem parte do legado do arqueólogo moderno, uma pedra hieróglifo do Egito Antigo, datada de 4.200 antes de Cristo, (Magnifica!!!).

 A coleção que em breve será vista pelos manauras, turistas, curiosos e convidados na Arena da Amazônia e que já percorreu diversas capitais, conta de façanhas dentro e fora dos limites olímpicos, quer sejam pistas de atletismo, campos de futebol, hípica, seja lá o que for e esteja envolvida com atletismo, está na mente e quase sempre, sempre consta do Museu Roberto Gesta.
Na viagem no tempo, uma parada do Bonde da Nostalgia, em uma estação agora perdida nas nuvens do passado, mostra Roberto Gesta, ainda garoto, calças curtas, olhar curioso, ao lado de seu avô Manoel Barbosa Gesta. Este lhe mostrando a coleção de selos, lhe falando de outros Países, idiomas diferentes, (alguns) quase impossíveis de aprender, desnudando junto com o neto predileto costumes, orgulhos e histórias de outros tempos e outras nações. Injetando nas veias infantis e curiosas, o gosto pelo conhecer mais profundado através de selos e moedas.

Além das relíquias tantas e tochas, artefatos, cartazes variados e acessórios nacionais e internacionais belíssimos, Roberto Gesta lembra que o gosto herdado do avô, que o levou ao Pódio Internacional junto aos maiores colecionadores da História das Olimpíadas, também dá lugar a um coração solidário; em um local destinado, destacado, encontram-se objetos pessoais, medalhas, fotos, recortes e jornais do saudoso recordista brasileiro em salto triplo Adhemar Ferreira da Silva, que “inventou” a “Volta Olímpica”, hoje tão tradicional entre atletas modernos.
Centenas de troféus, dezenas de medalhas, até vasos de imenso valor arqueológico de povos que viveram antes e depois de Cristo, mas que retratam Olimpíadas, desde que foi originada, nas Grécia Antiga. Eis o templo das Olimpíadas, situado na capital manaura, Manaus e faz parte do Museu Olímpico de Roberto Gesta de Melo.
“Ele não é só um colecionador, é criador e senhor de um Universo cujas peças foram libertas de seu contexto de origem, idealizador de um espaço mágico”. Eis seu perfil traçado e fielmente descrito pelos filósofos modernos”.

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